segunda-feira, 29 de outubro de 2012





SÓ DE PASSAGEM
Barbet
16 outubro 2012

Toc! Toc! Toc!
Sou eu,
Barbet.
Boa tarde,
Posso entrar?
Obrigada.
Não,
Apenas água.
Ufa,
Que calor,
Cheguei a tempo.
Ele esta!?
,Que bom,
- Posso falar-lhe?
- Espero, claro,
O tempo necessário.
Meu Deus,
Nem acredito!
Em pessoa!
~~~~~~~~~~~~~~
Estou sem palavras,
Vou me acalmar.
~~~~~~~~~~~~~~
Boa noite SR,
Eu quero,
Desejo,
Agradecer-Te,
Por tudo,
Pelas oportunidades.
Não, todas elas.
Será mesmo?
Fiz?
Tem certeza?
Não errei tanto?
Que bom.
Posso ir tranquila?
ok, eu vou.
Não,
Não estou chorando,
Não Te preocupes,
Estou emocionada.
Posso Te dar um abraço?
Posso!
Uau! fantástico.
Valeu a pena!
Minha vida valeu a pena!
Que bom.
Até outro dia.
Virei sim.
Sempre que desejares.
Sei o caminho,
Não te aflijas.
Olhe por mim,
Precisarei sempre.
Te amo!
Obrigada.

tchau

* * *

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VITRINE DO MUNDO
Barbet
26 de outubro 2012

Instintivamente,
Em passos incertos ia,
No amanhecer do "dia",
Ainda não percebia.

Depois observando,
Nos tropeços do caminho
E mesmo assim caindo,
Mãos se estendiam.

Mas, são tantos os irmãos,
Caídos e maltratados,
Pelas ruas encontrados,
Chega-me uma preocupação.

Tira-me o sossego,
Tal estado de coisas,
O mundo continua rodando,
OS "invisíveis" padecendo.

Será que as possiblidades,
Ocasionalmente ofertadas
E muitas vezes retiradas,
Seguem um padrão?

Haverá um "Patrão",
Que hora mal humorado,
Tire OS sonhos, sonhados,
De tão infeliz cidadão?

Haverá um manual,
Um guia a ser seguido,
Para se adquirir na vida,
OS elementos apetecidos?

Ou já viemos marcados,
Data de validade vencida
E só alguns conseguem
Alegria na vida?

Se assim fosse,
Por certo algo teria,
Muito errado neste contrato,
Devendo ser derrogado.

Como isso não acontece e
O contrato permanece,
Carece de muita atenção,
O comportamento de ocasião.

As escolhas devem seguir,
Critério do coração,
Não podemos esquecer,
Quase tudo fica no chão.

O que levamos na "mala"
Não tem peso, mas valor,
Leve, viaja nas asas do vento,
Desperta no pensamento
Do mais atento autor.

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terça-feira, 16 de outubro de 2012

CONFIANÇA
Barbet
15/10/2012

Confiar
E entregar-se na certeza,
Da mais pura aliança, moldada
Pela sensibilidade de cada um,
Como um velho realejo amado.

E um elo indestrutível,
Quando verdadeiro e trabalhado,
Nunca deve ser rompido,
Conserto não tem este substrato.

Poder confiar é uma benção,
Ser o portador é Divino,
Instrumentos tocam em festa,
Conduzindo ao Grande júbilo.

Nos paradoxos da sabedoria,
Espontaneidade e confiabilidade,
Andam juntas de mãos dadas,
No reino das atividades.

Relacionada ao "Ser Absoluto",
A confiança deve ser total,
Ninguém sabe melhor que Ele,
O que nos é essencial.

* * *


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domingo, 14 de outubro de 2012

 
SINTO SAUDADE DE MIM
"A Menina"
Barbet
06 outubro 2012

E muito difícil passar para o papel,
A maneira na qual sinto saudade de mim,
Daquela garotinha que ainda mora em meu coração,
Que guardo com carinho e muito amor, na mais pura emoção.

E realmente complicado procurar a mim mesma
E chegar à conclusão que embora crescida e mais vivida,
Ainda A tenho na sua forma mais pura e singela a me encantar,
Na sua total fragilidade me ajudando a caminhar.

Esta menina que é a minha Grande companheira de jornada,
Forjada em paragens não lembradas agora,
Muitas vezes é a autora de uma realidade alternativa necessária,
Que certamente emerge das experiências trazidas de outrora.

Esta criança DA qual ora escrevo em seu melhor significado,
Representa toda a essência do meu ser abstrato,
Qual perfume de fragrância suave em frasco diminuto,
Que imunda o ambiente em circunstância cara.

Sinto saudade, mas a tenho a todo instante,
Busca-me todas as vezes que me pressente amargurada,
E neste momento quem escreve estas linhas mal traçadas,
Esteja certo, não sou eu é ela,
A menina mencionada.

* * *

 
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Em páginas poéticas (Poemas)
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Atualizado em 04 de outubro de 2012 - 18h32min


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CREPÚSCULO
Barbet
13 outubro 2012

Por trás de uma dobra da vida,
Um fenômeno se faz perceber,
Na primeira fila sentada,
Observo admirada:

Existem dois instantes do dia,
No qual a luz e a escuridão,
Dão-se as mãos e juntos permeiam
Em cor gradiente nossa emoção.

O azul celeste e o escuro da noite,
Formam um tênue manto necessário,
A cobrir de certa nostalgia,
Toda a extensão do cenário.

Tudo se passa tão rapidamente,
Em nossas idas e vindas conturbadas,
Que não damos conta e por distração,
Deixamos de lado esta comunhão.

Logo as estrelas começam a piscar,
As luzes e os faróis já indicam,
Que como sangue em nossas veias,
O mundo continua a pulsar.

Na beleza desta continuidade,
Derradeiramente me rendo e observo,
Na mais completa perplexidade,
Meu relativo entendimento.

* * *
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

ALMA DE POETA
Barbet
01 outubro 2012

A alma do poeta,
Não é alegre nem triste,
Acompanha o compasso da canção,
Com seus pulsos e repousos ou na falta,
Ele mesmo cria a solução.
Sente e absorve,
A atmosfera que o circunda,
Trabalha a vida executando,
Bordando com palavras sentimentos,
Rebentos.
Na poesia derrama sua emoção,
Complica, colore, misturando com a tua,
Só um observador mais atento,
Saberá onde ele pontua,
Quando o faz.
Quem seguir um poeta,
O conhecerá melhor que a si mesmo, pois
De sensibilidade, verdade e inspiração,
Assim bate o seu coração,
Fático.
Ele não habita apenas este espaço,
Vive solitário em seus mundos,
Cativo e livre,
Em transe permanente, que sente,
Analisando, curtindo, criando,
Surpreendendo.
Nosso mundo sem eles,
Sem as matizes de suas obras,
Música sem som, vida sem prosa e verso,
Jardim de flores mortas,
Deus cuide destes artífices,
Os Poetas.


* * *

GUERRA E PAZ

Barbet
02 outubro 2012

De muita guerra foi e ainda é feito o mundo,
Coberto de sangue, encharcado de lágrimas,
Mentes perversas conseguem dominar com o apoio popular,
Matam em Nome da liberdade, Igualdade e fraternidade.

Mas a Paz que há muito espreita de perto, já inquieta,
Dentro de cada coração onde habita a honestidade de propósitos,
Não pensa duas vezes e levanta suas armas Indo à luta,
Rolam cabeças, perde-se o rumo, tudo se vai abaixo.

Neste campo não se consegue bem entender quem é quem,
O mal vem com força total e "o bem" também,
Misturam-se qual massa de duas cores em tigela imensa,
O molho vermelho sobressai aos olhos.

Mas como a natureza é sábia e bem dirigida,
Os maus começam a se dividir e já não sabem bem
Quem combater, se "o bem" ou aquele que já não os convêm,
Perdidos, sem prumo e muito menos direção vão ao chão.

Matam-se uns aos outros sem o menor perdão,
O mal não tem aliado nem amigos, apenas interesses vãos,
Diminuindo desta feita o trabalho do "bem" que
Neste épico, sabe que, na atitude, tudo isso não lhe convém.

A Grande tigela agora sossega sem Grande comoção,
De fora, imensos olhos atentos aos que emergirão,
Dentro daquela massa disforme e mal cheirosa,
Começam a surgir homens decentes e coerentes que serão.

Darão os primeiros passos para começar,
Depois de toda esta Grande luta travada nesta região,
Organizar e dirigir o mundo em uma única mão,
Onde não faltará caráter aos dirigentes de qualquer nação.

Sempre haverá pão na mesa do menor,
Responsabilidade e cobrança na consciência do maior.
Assim será depois desta Grande batalha entre,
O mal e o bem.
Numa simples tigela de balcão.



 
* * *

domingo, 30 de setembro de 2012

SUAVE MELODIA
Barbet
24 setembro 2012


Gostaria de tentar
De forma simples expressar,
Nas notas musicais,
Meu mais singelo (Des) amor.

Dó´que pena me traz,
As lembranças de tudo que jaz,
Debaixo de montes de sonhos
Forjados por nós dois.

Ré´flito tudo que tivemos,
Partilhamos e vivemos,
Refizemos e trabalhamos, agora
Desmanchamos.

Mí´Alma custa acreditar,
Que já fomos juntos buscar,
No caminho um lugar, mas acabou
Por egoísmo ou desamor.

Fá´ltava algo importante,
Ainda não sei bem o quê,
Nosso amor não foi o bastante,
Todo o elo desatou.

Sol´aquece meu caminho,
Enche de luz, flores e vida,
Toda essa estrada cingida,
Repleta de águas descaídas.

Lá´bem longe a lua se esconde,
Tristonho e meigo é o seu olhar,
Ela que sempre me fez sonhar,
Hoje me vê sofrer e chorar.

Sí´um dia assim acontecer de
Meu amor encontrar,
Que venha cheio de sonhos,
Trazido nas asas do ar.

A noite já se faz tarde
E a música já terminou,
Todo o compasso da minha história
Em meu coração se calou.

Bonne Nuit

* * *

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

TORRE DE PAPEL
Barbet
11 setembro 2012

Qual esfinge se apresentava,
Portando estilo sedutor,
Oprimindo e simbolizando,
A imagem "Do grande senhor".

Paredes de papier mâché,
No maior requinte picado,
Amassado, esmagado e colado
Com sangue humano derramado.

Tentava alcançar os céus,
Sem as raízes fincar,
Sem cuidar dos jardineiros
Que passavam a vida a regar.

O correto já não importava,
Nem a realidade no ar,
Apenas os interesses vigentes,
Naquele momento e lugar.
A lembrar um olhar

Numa Grande mise en scène,
Tudo se foi por ar,
Menos quem por direito,
Teria que "pagar".

As vítimas?
Meros coadjuvantes,
Nenhuma escolha tiveram,
Quais marionetes de Grande peça,
Simplesmente se deram.

Meus mais sinceros pesares,
Por cada alma atingida,
De forma direta ou não,
Neste drama da vida.

Que os verdadeiros culpados,
Um dia não muito distante,
Sejam pegos e julgados,
DA forma devida por
Cada vida,
Consumida.

* * *


 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

QUEM ES?
Barbet
10 de setembro 2012


Boa pergunta,
Fico a pensar,
Ontem, hoje e depois,
Onde é meu lugar?

Se ontem já se foi e
O hoje me parece feliz,
O depois quem me diz?
Podes me contar?

Protagonista sou,
Das minhas idas e vindas,
Nas malas levo
Olhares, cores e sabores.

Amores? Claro, OS tive,
Alguns para lembrar.
Eternos e os fugazes,
Não desejo mais falar.

J´suis comme ça,
Busco o que não existe,
Nas areias do deserto,
Ou mas ondas do mar.

A solitude faz-me bem,
Mas contigo quiçá,
Possa encontrar,
A doçura do amar.

Au revoir

* * *

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O SOFRIMENTO
Barbet
6 de agosto de 2012

Silencioso, por vezes bramindo,
Enlouquecido ou simplesmente apático,
Não há quem jamais o tenha reconhecido,
Em algum amigo, parente, conhecido ou consigo.

Se por vezes o tivemos como amigo,
Burilando-nos em momentos de Grande inspiração,
Que se ajeite então no peito sofrido,
OS lamentos, perdas e a desilusão.

Este sujeito estranho e calado,
Quase sempre trajando sobretudo e chapéu,
Tem grandes olhos profundos, marcados e feridos,
Nunca propositadamente vistos, mas sempre perdidos ao léu.

Imaginando o longo curso da tamanha tragédia vivida,
Nas estranhas de tão tristonha criatura,
Sinto na boca tamanha secura,
Na real dimensão da sua loucura.

Oxalá um dia encontre este elemento,
Muito carinho, segurança, amor e sossego,
Permita a "Evolução" o seu descanso necessário,
Refazendo-se e experimentando novas emoções,
Depois de tanto sofrimento.

* * *

sábado, 28 de julho de 2012


Dispa-me!
Barbet
26 julho 2012

Em determinado momento,
Não sei ao certo qual será,
Encontrar-me-ei frágil e distraída,
Neste instante pode  vir.

Chega lento e seja rápido,
Leva OS sabores que me adoçam o dia,
Pega OS sonhos que fantasio,
OS sons que me encantam a vida.

Apaga das minhas lembranças,
Todas as pessoas fingidas,
As que me fizeram sofrer,
E sobretudo as mais queridas.

Tira do meu ser a liberdade,
A vontade DA igualdade e a
Possibilidade DA fraternidade,
Joga tudo no lixo.

Afasta da minha mente
Qualquer chance de te repelir,
Torna-me dócil e resignada,
Estagnada qual água parada.

Tira-me a força de vontade,
A bondade e a compaixão,
Leva tudo para longe de mim,
Onde não possa alcançar mais não.

Leva contigo meus livros,
Aquele Monte de papéis de Carta
E as frases rimadas, cantadas,
Surgidas do meu quase nada.

Recolhe e apaga o Sol,
A lua e as estrelas do céu,
A cadência ritmada do mar
E o Som do vento a sibilar.

Suga-me todo o sangue,
Aspira o ar que respiro,
Desliga o meu coração,
E mormente a "inspiração".

Leva tudo, deixa nada,
Se esqueci algo lembra por mim,
Talvez assim eu tenha Paz e
A alegria dos distantes e frios,

"Homens normais"

***

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Tua Solidão é a minha

Barbet

25 julho 2012



Mais presente do que imaginamos

Esta senhora apresenta-se



Suave como a seda que te envolve,

Ondulando ao vento translúcida e fina,

Levando aos poucos a vontade, OS sonhos,

Indiferente OS que contigo convivem,

Dói-te no peito uma pontada surda,

Alguma coisa precisa ser dita,

Obstante a indiferença nua.



Toca uma Linda música ao fundo,

Embalando teus momentos mais queridos,

Lamentos, desejos, esperanças e pedidos,

Estes só por it e Ele conhecidos;

Fosse esta misteriosa senhora menos egoísta,

Ou pelo menos mais visível, acessivel,

Não haveria tanta gente triste

E o teu telefone tocaria.



Corre não espera acontecer e luta,

O conforto logo chegará em outra forma,

Ri DA solidão que ela pretenciosa vai

A procura de outro desavisado cora-

Ção lugar de Paz, amor e emoção;

Agora buscas o alento prometido,

O mais confiável e querido:



A amizade verdadeira,

Tua amiga derradeira,

De todas as horas companheira.



***

Tua Solidão é a minha

Barbet

25 julho 2012


Mais presente do que imaginamos

Esta senhora apresenta-se


Suave como a seda que te envolve,

Ondulando ao vento translúcida e fina,

Levando aos poucos a vontade, os sonhos,

Indiferente os que contigo convivem,

Dói-te no peito uma pontada surda,

Alguma coisa precisa ser dita,

Obstante a indiferença nua.


Toca uma Linda música ao fundo,

Embalando teus momentos mais queridos,

Lamentos, desejos, esperanças e pedidos,

Estes só por ti e Ele conhecidos;

Fosse esta misteriosa senhora menos egoísta,

Ou pelo menos mais visível, acessivel,

Não haveria tanta gente triste

E o teu telefone tocaria.


Corre não espera acontecer e luta,

O conforto logo chegará em outra forma,

Ri da solidão que ela pretenciosa vai

A procura de outro desavisado cora-

Ção lugar de Paz, amor e emoção;

Agora buscas o alento prometido,

O mais confiável e querido:


A amizade verdadeira,

Tua amiga derradeira,

De todas as horas companheira.


***
PALAVRAS
Barbet


Ditas ao pé do ouvido,
meia luz,
uma música linda...
perfume e flores.
Faz-me sonhar com um mundo melhor,
gostava tanto...
deixa-te ficar,
como é bom aqui,
posso parar de pensar e apenas sentir.
Vem aproxima-te mais e me diz outra vez
"Eu te amo"
para eu poder dizer:
- também


* * *


UM AMIGO DE VERDADE
Barbet


Meu amigo de Verdade
de verdade?...
nem sei se ele aqui já está, porém,
ele teria de ter:
paciência para poder me entender quando não posso falar,
poder de compreender os grandes conflitos que campeiam minh´Alma,
o que me sustenta quando todo o meu mundo cai,
a doçura de um amor apaixonado,
a firmeza de um pai devotado,
o abraço mais gostoso do mundo,
o silêncio mais desejado,
enfim toda a ternura que me encantaria os dias;
seria aquela pessoa especial com a qual eu sempre poderia:
contar todos meus segredos,
pedir todos os conselhos,
ligar quando estivesse triste ou alegre,
dar um beijo cheio de carinho,
uma flor,
um presente,
um Livro,
(e acho que saberia dar o livro certo para esta pessoa)
escutar a música que agradasse aos dois;
Um amigo de verdade,
nunca me pouparia a realidade,
mas me protegeria da maldade;
eu nunca o trocaria por nada no mundo,
eu o guardaria para toda a eternidade,
seria o meu tesouro mais valioso;
Por vezes fico a imaginar que este amigo esta comigo...
pena, eu não vejo mas o sinto,
ele me dá esperança e a sua mão quando mais preciso,
é alguém especial que me espera,
espera para que no momento certo nos encontremos novamente,
não deve ser neste mundo ainda,
pena,
mas ele vela por mim.

* * *


EU CREIO NUM "AMANHÃ" MELHOR
Barbet

"O amanhã" não podemos mais esperar,
por que não começar hoje?
Se ontem já foi e mal,
vamos mudar que tal?

É difícil nadar contra a maré
em um mundo tão complicado,
Onde o bem e o mal se mesclam,
ficando tudo embaralhado.

Mas não demoremos a decidir,
o tempo urge, as batalhas chamam!
faz-se necessário começar,
Sejamos rápidos, vamos lá!

Abaixo a falsa moralidade,
sejamos francos e honestos;
A coisa anda feia em todo o mundo,
Norte, sul, leste e oeste.

Mas de uma coisa eu tenho certeza,
não podemos desistir,
a vida é sempre permeada de lutas,
sendo necessário insistir.

Se Deus de nós já tivesse ido,
e dos humanos desanimado
não teríamos sequer nascido,
ou já teríamos sido aniquilados.

Em cada criança que aqui nasce,
Uma mensagem de esperança traz,
façamos a nossa parte enquanto é tempo:
não desistamos jamais!

* * *


QUANDO PENSAR EM MIM...
Barbet


Quando pensares em mim,
lembres do meu sorriso,
-Jubiloka-
dos momentos de introspecção para decidir,
das ocasiões na qual procurei ser melhor,
das lágrimas de alegria derramadas,
dos abraços que pude te ofertar,
dos momentos felizes que tivemos;
não tentes me entender por completo,
nem eu consegui;
guarde para ti a força de vontade,
a visão universal do "homem" que adquiri,
o respeito por todos os seres,
o amor pelos animais e plantas,
o prazer de tua companhia;
busque sempre a realidade da vida,
mas nunca deixes de sonhar;
jamais tires o sonho de uma pessoa,
pode ser a única coisa que a mantenha de pé;
nunca sejas cruel com nada nem ninguém;
não se impressione por títulos e dinheiro,
o importante está dentro de cada um;
conserva a suavidade das belas melodias,
a fragilidade das escritas,
a fortaleza da fé.


* * *


POBRE MENINA
Barbet

Um dia quando ainda bem pequenina
pensou que a felicidade era eterna,
...pobre menina...
logo viu que não era bem assim,
ela existe mas é efêmera,
tão sutil que nem a percebemos
e mesmo quando a sentimos
passa tão rápido,
e mesmo que a tentemos segurar,
escorre por entre os dedos.

* * *


SERIA TÃO BOM...
Barbet


Se o mundo pudesse ser menos infeliz,
um pouco menos catastrófico,
um tanto menos egoísta,
muito mais fraterno.

Se não existissem crianças nas ruas,
idosos nas soleiras,
e uma comunidade inteira cega,
imóvel que finge se comover.

Seria tão bom se houvesse
paz no mundo,
paz nos continentes,
países,
estados,
municípios,
lares,
dentro de cada um de nós.

seria tão bom, a paz...
a paz dentro de cada um de nós,
já seria o bastante para começar,
paz... onde estas?

Seria tão bom poder confiar,
ter um amigo,
para poder falar,
sorrir, chorar, amar.

Seria tão bom,
é tão bom,
escrever aqui.

* * *

 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Ainda bem!
Barbet
20 julho 2012

Nada sossega,
Na ciranda frenética,
E encontro-me
Em mim.

Debaixo DA terra,
Uma Outra mulher,
Espera,
Estopim do porvir.


Na árvore cortada,
Serrada, espreita,
Frutifica e
Glorifica.

Toda a beleza,
De ser eu mesma,
Coberta,
Descoberta,

Enfim.

***

domingo, 15 de julho de 2012


Sei que é tudo muito louco...

Barbet

15 de julho 2012


Em uma ciranda composta e equilibrada,

Alma e Espírito se abraçam e te enlaçam,

Uma trazendo sabedoria outra juventude,

Necessárias ao mais completo viver.


Não que sejam duas apenas uma,

Mas se apresentam de forma distinta para entenderes,

OS dias cinza e ensolarados que a vida há de te trazer,

Em jornada marcada a priori para viveres.


Quando em sonho o Espírito se solta quase por completo,

Alça voos tão distantes, quão belos,

Retratos do que há por vir em dias já bem perto,

A alma assombra-se com tal realidade.


Logo tuas lembranças afloram em todos os sentidos,

Velhos amores, trabalhos, lugares e vestidos,

Perfumes, cores, músicas e tudo mais,

Mas a manhã trata de apagar para que possas caminhar.


Por isso todo o espanto e desventura,

Duas realidades chocadas no mesmo ser ao mesmo tempo,

Alegria e tristeza, cores e silhuetas,

Tudo a mostrar a matiz de um final certamente,


Feliz.


***

sábado, 30 de junho de 2012

FLOR
Barbe

t29 junho 2012

Na total fragilidade,
Toda a ambiguidade,
DA força e fraqueza.
Naquele Rosa encontrei.

De tão Linda que era,
Não a quis arrancar,
Sentei e a observei,
No seu doce bailar.

A sinfonia era calma,
O AR soprava ao luar,
O mar cantava ao fundo,
E as estrelas a iluminar.

Era tudo tão perfeito,
Ela entregava-se ao vento,
Com seu perfume suave,
E todo seu encantamento.

Usava uma cor rubi,
Nas saias a combinar,
Saltos altos e pingentes,
Longas pernas a mostrar.

Tinha uma atitude faceira,
Fingia não ligar,
Sedutora e ingênua,
Apenas queria se mostrar.

Fiquei Ali muito tempo,
Cuidando daquela flor,
Para que naquele momento,
Ninguém a Tomasse
"por amor".

* * *


sexta-feira, 29 de junho de 2012

A HISTÓRIA DE UMA FLOR
"EDELVAIS"Barbet
28 junho 2012
Foi germinada em terreno fértil,
Sítio melhor certamente não obteria,
Protegida das pragas, animais e intempéries,
Nada seguramente a molestaria.
Um pássaro deve tê-la trazido,
Polinizando com cuidado a área escolhida,
Pois, melhor não encontraria,
Dentre tantas outras percorridas.
A cada dia mais forte ela ficava,
OS meses passando e ela já percebia,
Todos OS contornos que a transformavam,
Na mais bela flor com todo seu carisma.
Não tinha espinhos para seu espanto,
Era de uma brancura ofuscante,
A escuridão por hora imperava ao seu redor,
E uma batida ritmada a acompanhava sem dó.
De súbito todo aquele equilíbrio é rompido!
Momentos que parecem durar uma eternidade,
Ela sufoca em enorme túnel tenebroso,
Deparando com muita luz e certo desconforto.
Nasce Edelvais, Linda e Formosa,
Com saúde e um imenso sorriso,
Para encher de alegria OS corações dos pais,
Neste importante novo compromisso.
A menina flor Cresce sendo considerada um símbolo,
Um talismã do amor e sua luta constante,
Nos Alpes ou em qualquer lar bendito,
Onde Bata um coração amante.
***
PALAVRAS AO VENTOBarbet

28 junho 2012

 
Mensagens ditas naquele exato momento,
Nos quais por descuido ou intenção,
Falamos com o coração ou não,
E espargem por falta de atração.

Diferente de tudo que existe,
Elas podem viajar longas distâncias,
Ou perecer ali mesmo ao chão,
Causar grandes males ou comoção.

Quantas palavras não ditas, esquecidas,
Outras faladas, benditas, guardadas, queridas,
Todas marcadas, assinadas, reveladando,
Um momento registrado no livro da vida.

Se todos pudéssemos sequer imaginar,
As inferências infinitas de cada afirmação,
Calaríamos e pensaríamos muito melhor,
Antes de desfecharmos qualquer conclusão.

Palavras por palavra por que dizê-las?
Melhor calar e deixar passar,
Gotas de sabedoria são o que deveriam ser
Por isso melhor esquecer.


***

EU NÃO QUERO!

Barbet

22 junho 2012


Não,
Eu também não quero,
Um mundo onde as pessoas não se respeitam,
Onde OS olhares não se encontram,
OS nomes valem menos que a menor nota.
Onde as diferenças são execradas,
Onde a fome é aceita como legal
E a comida é jogada no lixo de forma normal.
Não! a um lugar onde permitimos matar
Fechando OS olhos à política criminosa internacional.
Não eu não quero um mundo de covardes,
Baluartes das palavras bonitas, fingidas,
Incapazes de defender OS pobrezinhos,
Um mundo de vendidos.
Eu quero uma Terra de corajosos,
Sábios na arte de amar,
Um mundo de Paz,
De amor universal,
De política humanitária,
Onde possamos dividir, somar e multiplicar,
Jamais subtrair.
Não quero ter que escolher quem deve viver,
Porque uma UTI está lotada,
Porque o planeta encontra-se sufocado,
Porque a violência impera insuportável
E a água esta contaminada.
Definitivamente não!
Quero que sejamos a solução,
E não o problema.
Desejo que consigamos ser irmãos,
Sem credos, títulos ou qualquer bandeira,
Apenas seres humanos,
Amparados,
Um pelo outro,
Com muito amor no coração.


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