quarta-feira, 3 de outubro de 2012


GUERRA E PAZ

Barbet
02 outubro 2012

De muita guerra foi e ainda é feito o mundo,
Coberto de sangue, encharcado de lágrimas,
Mentes perversas conseguem dominar com o apoio popular,
Matam em Nome da liberdade, Igualdade e fraternidade.

Mas a Paz que há muito espreita de perto, já inquieta,
Dentro de cada coração onde habita a honestidade de propósitos,
Não pensa duas vezes e levanta suas armas Indo à luta,
Rolam cabeças, perde-se o rumo, tudo se vai abaixo.

Neste campo não se consegue bem entender quem é quem,
O mal vem com força total e "o bem" também,
Misturam-se qual massa de duas cores em tigela imensa,
O molho vermelho sobressai aos olhos.

Mas como a natureza é sábia e bem dirigida,
Os maus começam a se dividir e já não sabem bem
Quem combater, se "o bem" ou aquele que já não os convêm,
Perdidos, sem prumo e muito menos direção vão ao chão.

Matam-se uns aos outros sem o menor perdão,
O mal não tem aliado nem amigos, apenas interesses vãos,
Diminuindo desta feita o trabalho do "bem" que
Neste épico, sabe que, na atitude, tudo isso não lhe convém.

A Grande tigela agora sossega sem Grande comoção,
De fora, imensos olhos atentos aos que emergirão,
Dentro daquela massa disforme e mal cheirosa,
Começam a surgir homens decentes e coerentes que serão.

Darão os primeiros passos para começar,
Depois de toda esta Grande luta travada nesta região,
Organizar e dirigir o mundo em uma única mão,
Onde não faltará caráter aos dirigentes de qualquer nação.

Sempre haverá pão na mesa do menor,
Responsabilidade e cobrança na consciência do maior.
Assim será depois desta Grande batalha entre,
O mal e o bem.
Numa simples tigela de balcão.



 
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