sábado, 28 de julho de 2012


Dispa-me!
Barbet
26 julho 2012

Em determinado momento,
Não sei ao certo qual será,
Encontrar-me-ei frágil e distraída,
Neste instante pode  vir.

Chega lento e seja rápido,
Leva OS sabores que me adoçam o dia,
Pega OS sonhos que fantasio,
OS sons que me encantam a vida.

Apaga das minhas lembranças,
Todas as pessoas fingidas,
As que me fizeram sofrer,
E sobretudo as mais queridas.

Tira do meu ser a liberdade,
A vontade DA igualdade e a
Possibilidade DA fraternidade,
Joga tudo no lixo.

Afasta da minha mente
Qualquer chance de te repelir,
Torna-me dócil e resignada,
Estagnada qual água parada.

Tira-me a força de vontade,
A bondade e a compaixão,
Leva tudo para longe de mim,
Onde não possa alcançar mais não.

Leva contigo meus livros,
Aquele Monte de papéis de Carta
E as frases rimadas, cantadas,
Surgidas do meu quase nada.

Recolhe e apaga o Sol,
A lua e as estrelas do céu,
A cadência ritmada do mar
E o Som do vento a sibilar.

Suga-me todo o sangue,
Aspira o ar que respiro,
Desliga o meu coração,
E mormente a "inspiração".

Leva tudo, deixa nada,
Se esqueci algo lembra por mim,
Talvez assim eu tenha Paz e
A alegria dos distantes e frios,

"Homens normais"

***

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Tua Solidão é a minha

Barbet

25 julho 2012



Mais presente do que imaginamos

Esta senhora apresenta-se



Suave como a seda que te envolve,

Ondulando ao vento translúcida e fina,

Levando aos poucos a vontade, OS sonhos,

Indiferente OS que contigo convivem,

Dói-te no peito uma pontada surda,

Alguma coisa precisa ser dita,

Obstante a indiferença nua.



Toca uma Linda música ao fundo,

Embalando teus momentos mais queridos,

Lamentos, desejos, esperanças e pedidos,

Estes só por it e Ele conhecidos;

Fosse esta misteriosa senhora menos egoísta,

Ou pelo menos mais visível, acessivel,

Não haveria tanta gente triste

E o teu telefone tocaria.



Corre não espera acontecer e luta,

O conforto logo chegará em outra forma,

Ri DA solidão que ela pretenciosa vai

A procura de outro desavisado cora-

Ção lugar de Paz, amor e emoção;

Agora buscas o alento prometido,

O mais confiável e querido:



A amizade verdadeira,

Tua amiga derradeira,

De todas as horas companheira.



***

Tua Solidão é a minha

Barbet

25 julho 2012


Mais presente do que imaginamos

Esta senhora apresenta-se


Suave como a seda que te envolve,

Ondulando ao vento translúcida e fina,

Levando aos poucos a vontade, os sonhos,

Indiferente os que contigo convivem,

Dói-te no peito uma pontada surda,

Alguma coisa precisa ser dita,

Obstante a indiferença nua.


Toca uma Linda música ao fundo,

Embalando teus momentos mais queridos,

Lamentos, desejos, esperanças e pedidos,

Estes só por ti e Ele conhecidos;

Fosse esta misteriosa senhora menos egoísta,

Ou pelo menos mais visível, acessivel,

Não haveria tanta gente triste

E o teu telefone tocaria.


Corre não espera acontecer e luta,

O conforto logo chegará em outra forma,

Ri da solidão que ela pretenciosa vai

A procura de outro desavisado cora-

Ção lugar de Paz, amor e emoção;

Agora buscas o alento prometido,

O mais confiável e querido:


A amizade verdadeira,

Tua amiga derradeira,

De todas as horas companheira.


***
PALAVRAS
Barbet


Ditas ao pé do ouvido,
meia luz,
uma música linda...
perfume e flores.
Faz-me sonhar com um mundo melhor,
gostava tanto...
deixa-te ficar,
como é bom aqui,
posso parar de pensar e apenas sentir.
Vem aproxima-te mais e me diz outra vez
"Eu te amo"
para eu poder dizer:
- também


* * *


UM AMIGO DE VERDADE
Barbet


Meu amigo de Verdade
de verdade?...
nem sei se ele aqui já está, porém,
ele teria de ter:
paciência para poder me entender quando não posso falar,
poder de compreender os grandes conflitos que campeiam minh´Alma,
o que me sustenta quando todo o meu mundo cai,
a doçura de um amor apaixonado,
a firmeza de um pai devotado,
o abraço mais gostoso do mundo,
o silêncio mais desejado,
enfim toda a ternura que me encantaria os dias;
seria aquela pessoa especial com a qual eu sempre poderia:
contar todos meus segredos,
pedir todos os conselhos,
ligar quando estivesse triste ou alegre,
dar um beijo cheio de carinho,
uma flor,
um presente,
um Livro,
(e acho que saberia dar o livro certo para esta pessoa)
escutar a música que agradasse aos dois;
Um amigo de verdade,
nunca me pouparia a realidade,
mas me protegeria da maldade;
eu nunca o trocaria por nada no mundo,
eu o guardaria para toda a eternidade,
seria o meu tesouro mais valioso;
Por vezes fico a imaginar que este amigo esta comigo...
pena, eu não vejo mas o sinto,
ele me dá esperança e a sua mão quando mais preciso,
é alguém especial que me espera,
espera para que no momento certo nos encontremos novamente,
não deve ser neste mundo ainda,
pena,
mas ele vela por mim.

* * *


EU CREIO NUM "AMANHÃ" MELHOR
Barbet

"O amanhã" não podemos mais esperar,
por que não começar hoje?
Se ontem já foi e mal,
vamos mudar que tal?

É difícil nadar contra a maré
em um mundo tão complicado,
Onde o bem e o mal se mesclam,
ficando tudo embaralhado.

Mas não demoremos a decidir,
o tempo urge, as batalhas chamam!
faz-se necessário começar,
Sejamos rápidos, vamos lá!

Abaixo a falsa moralidade,
sejamos francos e honestos;
A coisa anda feia em todo o mundo,
Norte, sul, leste e oeste.

Mas de uma coisa eu tenho certeza,
não podemos desistir,
a vida é sempre permeada de lutas,
sendo necessário insistir.

Se Deus de nós já tivesse ido,
e dos humanos desanimado
não teríamos sequer nascido,
ou já teríamos sido aniquilados.

Em cada criança que aqui nasce,
Uma mensagem de esperança traz,
façamos a nossa parte enquanto é tempo:
não desistamos jamais!

* * *


QUANDO PENSAR EM MIM...
Barbet


Quando pensares em mim,
lembres do meu sorriso,
-Jubiloka-
dos momentos de introspecção para decidir,
das ocasiões na qual procurei ser melhor,
das lágrimas de alegria derramadas,
dos abraços que pude te ofertar,
dos momentos felizes que tivemos;
não tentes me entender por completo,
nem eu consegui;
guarde para ti a força de vontade,
a visão universal do "homem" que adquiri,
o respeito por todos os seres,
o amor pelos animais e plantas,
o prazer de tua companhia;
busque sempre a realidade da vida,
mas nunca deixes de sonhar;
jamais tires o sonho de uma pessoa,
pode ser a única coisa que a mantenha de pé;
nunca sejas cruel com nada nem ninguém;
não se impressione por títulos e dinheiro,
o importante está dentro de cada um;
conserva a suavidade das belas melodias,
a fragilidade das escritas,
a fortaleza da fé.


* * *


POBRE MENINA
Barbet

Um dia quando ainda bem pequenina
pensou que a felicidade era eterna,
...pobre menina...
logo viu que não era bem assim,
ela existe mas é efêmera,
tão sutil que nem a percebemos
e mesmo quando a sentimos
passa tão rápido,
e mesmo que a tentemos segurar,
escorre por entre os dedos.

* * *


SERIA TÃO BOM...
Barbet


Se o mundo pudesse ser menos infeliz,
um pouco menos catastrófico,
um tanto menos egoísta,
muito mais fraterno.

Se não existissem crianças nas ruas,
idosos nas soleiras,
e uma comunidade inteira cega,
imóvel que finge se comover.

Seria tão bom se houvesse
paz no mundo,
paz nos continentes,
países,
estados,
municípios,
lares,
dentro de cada um de nós.

seria tão bom, a paz...
a paz dentro de cada um de nós,
já seria o bastante para começar,
paz... onde estas?

Seria tão bom poder confiar,
ter um amigo,
para poder falar,
sorrir, chorar, amar.

Seria tão bom,
é tão bom,
escrever aqui.

* * *

 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Ainda bem!
Barbet
20 julho 2012

Nada sossega,
Na ciranda frenética,
E encontro-me
Em mim.

Debaixo DA terra,
Uma Outra mulher,
Espera,
Estopim do porvir.


Na árvore cortada,
Serrada, espreita,
Frutifica e
Glorifica.

Toda a beleza,
De ser eu mesma,
Coberta,
Descoberta,

Enfim.

***

domingo, 15 de julho de 2012


Sei que é tudo muito louco...

Barbet

15 de julho 2012


Em uma ciranda composta e equilibrada,

Alma e Espírito se abraçam e te enlaçam,

Uma trazendo sabedoria outra juventude,

Necessárias ao mais completo viver.


Não que sejam duas apenas uma,

Mas se apresentam de forma distinta para entenderes,

OS dias cinza e ensolarados que a vida há de te trazer,

Em jornada marcada a priori para viveres.


Quando em sonho o Espírito se solta quase por completo,

Alça voos tão distantes, quão belos,

Retratos do que há por vir em dias já bem perto,

A alma assombra-se com tal realidade.


Logo tuas lembranças afloram em todos os sentidos,

Velhos amores, trabalhos, lugares e vestidos,

Perfumes, cores, músicas e tudo mais,

Mas a manhã trata de apagar para que possas caminhar.


Por isso todo o espanto e desventura,

Duas realidades chocadas no mesmo ser ao mesmo tempo,

Alegria e tristeza, cores e silhuetas,

Tudo a mostrar a matiz de um final certamente,


Feliz.


***