domingo, 30 de outubro de 2011

Poema confuso
Barbet
29 outubro 2011

Quando fecho OS olhos e percorro,
As experiências desta vida,
Vejo uma estrada difusa,
Cingida de cores mais garridas.
Margaridas?

Gosto do aroma das flores,
DA terra molhada e da chuva,
Como eu gosto das águas e dos raios,
Gigantes que encontro por aí adormecidos.
Amigos!

Quando penso em tudo,
Quanta coisa já fiz e tantas outras não vividas,
Uma melancolia assombra meu coração que faz-me sentir o chão,
O mesmo solo que me assenta e traz-me a realidade.
Acorda!

Meu corpo preso não consegue,
Bem que tenta vai e Volta, mas não segura minha mente,
Esta viaja longe muito além do consciente,
Em lugares jamais visitados ou imaginados,
Por ninguém.

Sinto vontade imensa de te contar,
Mas as palavras não me bastam, por hora, neste lugar,
Um potencial em meu coração contido pela emoção,
Jamais dito ou trazido por não poder decifrar tal sensação.
por quê não?!

Talvez outros poetas consigam entender,
E o leitor mais atento perceber,
Nesta profundidade da alma a necessidade incrível,
De querer escrever e não conseguir.
Insistir.

Desejando tanto te mostrar, contar,
Explicar, comover e
Neste momento não
Poder.

Fica para depois.

***

Nenhum comentário:

Postar um comentário